Valor justo

Vivemos em uma sociedade onde o valor atribuído aos bens e serviços é um tema de constante debate. A percepção de caro ou barato varia significativamente entre indivíduos, culturas e contextos econômicos. No entanto, há um conceito que vem ganhando espaço nas discussões sobre consumo: o valor justo. Mas o que realmente significa pagar o preço justo? Como essa ideia se encaixa em um mundo tão diverso e dinâmico?
Algo é considerado caro quando o preço parece desproporcional em relação ao benefício percebido. Essa percepção é subjetiva e depende de fatores como orçamento, necessidades pessoais e prioridades. Para um indivíduo com alto poder aquisitivo, um jantar em um restaurante gourmet pode ser um luxo acessível, enquanto para outro, com menor renda, o mesmo jantar pode parecer um desperdício. O que determina se algo é caro não é apenas o preço absoluto, mas a relação desse preço com o valor percebido pelo consumidor.
O valor agregado é o que justifica o preço de um produto ou serviço. Ele inclui a qualidade, a marca, a confiabilidade, a personalização, a exclusividade e até mesmo a experiência proporcionada pela compra. Um exemplo clássico são os smartphones. Modelos de marcas renomadas, como Apple ou Samsung, são vendidos a preços elevados, mas oferecem tecnologia de ponta, design inovador e uma experiência de usuário diferenciada. Esse conjunto de fatores agrega valor ao produto, justificando, para muitos consumidores, o seu alto custo.
Pagar o preço justo é encontrar um equilíbrio entre o valor percebido e o custo real do produto ou serviço. O preço justo não é necessariamente o mais baixo, mas aquele que reflete adequadamente a qualidade e os benefícios oferecidos. Essa ideia ganha força à medida que os consumidores se tornam mais conscientes e informados, buscando produtos que ofereçam uma boa relação custo-benefício.
Experimentar o justo é buscar um equilíbrio que beneficie todas as partes envolvidas, promovendo um consumo mais consciente e sustentável. É um convite para repensar nossas escolhas de compra, priorizando a qualidade e a ética, e assim contribuir para um mercado mais justo e equilibrado.

 

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