Internacional:
PIB dos EUA cresce 2,8% no 2º trimestre, acima do esperado – Segundos dados preliminares publicados pelo Departamento de Análises Econômicas (BEA, na sigla em inglês) o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anualizada de 2,8% no segundo trimestre de 2024, chegando a 28,6 trilhões de dólares, e acelerando ante a taxa de 1,4% registrada no primeiro trimestre do ano, na mesma comparação. O dado veio acima das expectativas dos economistas, que estimavam uma alta de 2%. A alta do PIB foi puxada pelo aumento dos investimentos privados e pelo aumento de gastos dos consumidores. Em contrapartida, houve uma redução na compra de casas, influenciada pelas altas taxas de juros de financiamentos.
PMI composto dos EUA sobe a 55 em julho, puxado pelo setor de serviços – Conforme dados preliminares publicados nesta quarta-feira (24) pela S&P Global, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos Estados Unidos avançou de 54,8 em junho para 55 em julho, atingindo o maior nível em 27 meses. O resultado do PMI Composto, que engloba os setores industrial e de serviços, veio em linha com o esperado pelos analistas sendo puxado pelo PMI de serviços, que subiu de 55,3 de junho para 56 em julho, alcançando o maior patamar em 28 meses. O PMI de serviços veio acima das projeções do mercado, que esperava queda a 55 neste mês. Já o PMI industrial do país caiu de 51,6 em junho para 49,5 em julho, tocando o menor nível em sete meses e frustrando expectativas de alta a 51,8.
Inflação dos Estados Unidos acelera 0,1% em junho e vai a 2,5% na leitura anual – Conforme divulgado pelo Departamento de Comércio nesta sexta-feira (26), o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) avançou 0,1% no mês de junho, após ficar em estabilidade em maio. Na leitura anualizada, o PCE foi de 2,5% em junho, seguindo acima da meta de 2% do Federal Reserve (Fed). No que se refere ao núcleo do PCE, que exclui as variações de componentes mais voláteis como alimentos e energia, houve alta de 0,2% em junho, em linha com as expectativas. Na comparação anual, o núcleo da inflação cresceu 2,6%, acima da variação de 2,5% estimada pelos analistas.
Banco central da China reduz taxas básicas de juros – O Banco do Povo da China (PBoC) publicou nesta segunda-feira (22) que resolveu reduzir as taxas de juros de referência do país. A taxa de juros de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) de 1 ano foi reduzida de 3,45% para 3,35% ao ano. Já a taxa de referência de 5 anos arrefeceu de 3,95% para 3,85% ao ano. A taxa mais curta é usada como referência para a maioria dos empréstimos residenciais e corporativos, enquanto a mais longa é a referência para grande parte das hipotecas imobiliárias. O corte nestas taxas de juros ocorreu de forma inesperada pelo mercado e foi realizada uma semana após a divulgação da desaceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chinês no segundo trimestre.
PMI composto da zona do euro recua a 50,1 em julho – Segundo dados preliminares divulgados nesta quarta-feira (24), pela S&P Global em parceria com o Hamburg Commercial Bank, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, caiu de 50,9 em junho para 50,1 em julho, atingindo o menor patamar em cinco meses e sugerindo que a economia esteja entrando em estagnação. O resultado ficou abaixo da expectativa dos analistas, que previam uma redução marginal do PMI composto a 50,8 neste mês. Em julho, o PMI industrial da zona do euro recuou de 45,8 para 45,6, alcançando o menor patamar em sete meses e vindo abaixo da expectativa do mercado, que estimava alta a 46,2. Já o PMI de serviços do bloco, por sua vez, registrou queda de 52,8 em junho para 51,9 em julho, o menor nível em quatro meses. Neste caso, a previsão era de alta a 53.
BC da Alemanha cita alta dos salários como risco para redução da inflação – Conforme relatório mensal publicado nesta segunda-feira (22) pelo banco central da Alemanha, o forte crescimento dos salários está dificultando a redução da inflação na zona do euro. Em seu relatório mensal, o banco central da Alemanha afirmou que um mercado de trabalho forte, juntamente com o risco de interrupções na oferta, pode atrapalhar o cumprimento da meta de inflação de 2% do BCE. “Os mercados de trabalho ainda estão operando em alta capacidade, o crescimento dos salários é rápido e os preços estão subindo fortemente, principalmente no setor de serviços. Os riscos inflacionários também predominam no lado da oferta.” apontou o texto. No que se refere aos novos cortes nas taxas de juros realizadas pelo BCE, a autoridade monetária afirmou que “Possíveis cortes adicionais nas taxas de juros devem, portanto, ser cuidadosamente considerados à luz dos dados atuais”.
Nacional:
IPCA-15 foi de 0,30% em julho – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou, nesta quinta-feira (25), que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) desacelerou para 0,30% em julho após registrar 0,39% em junho. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 variou 4,45%, acima dos 4,06% observados nos 12 meses anteriores. O resultado de julho veio acima do esperado pelos analistas, que previam variação de 0,23% na leitura mensal e alta de 4,38% em 12 meses. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em julho. No mês, o grupo Transportes respondeu pelo maior impacto (0,23 p.p.) no índice geral ao variar 1,12%. Em seguida, o grupo que mais se destacou foi Habitação, que variou 0,49% e impactou o indicador em 0,07 p.p.. No campo negativo, o grupo Alimentação e bebidas recuou 0,44% em julho, após oito meses consecutivos de alta.
CMN flexibiliza restrição a imóveis rurais no Rio Grande do Sul com embargo ambiental – O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou nesta quarta-feira (24) que aprovou uma regra transitória que ameniza os impedimentos sociais, ambientais e climáticos para as operações de crédito rural no estado, afetado recentemente por enchentes. Assim sendo, a partir de 30 de agosto até 31 de dezembro, os produtores rurais do Rio Grande do Sul com embargo ambiental terão mais flexibilidade para não terem o acesso ao crédito cortado. A medida vale para embargo de qualquer órgão ambiental competente, federal ou estadual, decorrente do uso econômico de áreas desmatadas ilegalmente e registradas no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Confiança do consumidor brasileiro registra segunda alta consecutiva em julho – Conforme dados publicados nesta quinta-feira (25) pela Fundação Getúlio Vargas, a confiança dos consumidores brasileiros subiu pela segunda vez consecutiva no mês de julho em meio à melhora nas expectativas para os próximos meses. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve alta de 1,8 ponto em julho, chegando a 92,9 pontos, após registrar avanço de 1,9 ponto em junho. Este resultado foi puxado pelo aumento da confiança em grupos com faixas de renda mais baixas, que passou de 87,2 pontos para 92,4 pontos em julho. O Índice de Situação Atual (ISA), por outro lado, se manteve em estabilidade em 81,6 pontos, ainda no maior patamar desde novembro de 2023 (82,0 pontos).
Governo central tem déficit primário de R$ 38,8 bilhões em junho – O Tesouro Nacional informou, nesta sexta-feira (26), que governo central registrou déficit primário de R$ 38,836 bilhões em junho, ante um saldo negativo de R$ 45,067 bilhões registrado em junho de 2023. O resultado, que compreende as contas de Tesouro, Banco Central e Previdência Social, veio pior que o estimado pelos analistas, que projetavam um saldo negativo de R$ 37,4 bilhões. Na comparação com o mesmo mês de 2023, em junho, houve uma alta de 5,8% acima da inflação na receita líquida, que exclui transferências para governos regionais, atingindo R$ 160,482 bilhões. Por outro lado, a despesa total registrou um crescimento real de 0,3%, para R$ 199,318 bilhões de reais. Com o saldo de junho, o resultado acumulado nos primeiros seis meses do ano ficou negativo em R$ 68,698 bilhões, ante um saldo negativo de R$ 43,233 bilhões no mesmo período do ano passado. Em 12 meses, as contas do governo central acumulam déficit de R$ 260,7 bilhões, o equivalente a 2,29% do PIB.
Ministro da Fazenda reforça a necessidade de reequilíbrio das contas públicas – Em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira (24), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que “Quem não paga imposto tem que voltar a pagar, senão a gente não reequilibra as contas”. Segundo o ministro, o país tem um “déficit absurdo” há cerca de dez anos e que o governo tem procurado corrigir o problema. Vale destacar que na última segunda-feira os ministérios do Planejamento e da Fazenda confirmaram a necessidade de contenção de 15 bilhões de reais em verbas de ministérios para levar a projeção de déficit primário do governo central em 2024 a 28,8 bilhões de reais. Questionado sobre a meta do resultado primário, o ministro reconheceu que existe hoje um “debate legítimo” sobre o assunto, mas limitou-se a afirmar que o governo entregará um orçamento fiscal para 2025 “bastante consistente”.
Data Referência (19/07/2024 a 24/07/2024)
CDI: 0,20%
Dólar: 1,76%
Ibovespa: -1,33%
IDkA IPCA 2A: -0,18%
IMA-B: -0,39%
IMA-B 5: -0,10%
IMA-B 5+: -0,67%
IMA Geral Ex-C: -0,08%
IRF-M: -0,29%
IRF-M 1: 0,11%
IRF-M 1+: -0,49%
S&P 500: -2,62%
IPCA + 5,25%: 0,13%