Internacional:
Núcleo da inflação do consumo (PCE) nos EUA avança 0,3% em março – De acordo com os dados publicados pelo Departamento de Comércio americano nesta sexta-feira (26), o núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,3% no mês de março. Com esse resultado, o núcleo do PCE acumula 2,8% em 12 meses, mesmo patamar registrado no mês de fevereiro. O dado mensal veio em linha com o estimado pelos analistas, contudo, o resultado em 12 meses se mostrou superior aos 2,6% projetados para o período. No que se refere ao índice cheio, o resultado mensal foi de 0,3% e acumula 2,7% na leitura anual. Com relação ao primeiro trimestre do ano, o núcleo do PCE avançou 3,7%, ante ao aumento de 2,0% do trimestre anterior. Já o índice cheio expandiu 3,4% no primeiro trimestre de 2024, em comparação com um aumento de 1,8% no último trimestre do ano passado.
PIB dos EUA sobe 1,6% no 1º trimestre de 2024, abaixo do previsto – Segundo dados da primeira prévia divulgada pelo Departamento do Comércio nesta quinta-feira (25), o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos avançou 1,6% no primeiro trimestre de 2024 em termos anualizados, perdendo força frente ao crescimento de 3,4%, registrado no 4º trimestre de 2023. O PIB em dólares correntes cresceu 4,8% na taxa anual no primeiro trimestre, o equivalente a US$ 327,5 bilhões, para um nível de US$ 28,28 trilhões, revelando uma desaceleração em relação à variação de 5,1% registrada no quarto trimestre de 2023.
PMI composto dos EUA recua em abril – Conforme publicado pela S&P Global nesta terça-feira (23), o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos Estados Unidos arrefeceu de 52,1 em março para 50,9 em abril, segundo dados preliminares. Apesar da retração, o dado demonstra que a atividade se mantém na zona de expansão (acima de 50,0). No que se refere ao PMI de serviços, houve queda de 51,7 em março para 50,9 em abril, revelando um dado abaixo das estimativas de 52,0. Já o PMI da indústria caiu de 51,9 em março para 49,9 em abril, abaixo dos 52,0 projetados para o indicador.
PMI composto da zona do euro sobe para 51,4 em abril – De acordo com os dados preliminares divulgados nesta terça-feira (23) pela S&P Global, juntamente com o banco HCOB, o PMI composto da zona do euro subiu de 50,3 em março para 51,4 em abril, atingindo o maior patamar em 11 meses. O resultado foi maior do que o estimado pelos analistas, que projetavam 50,3. No mesmo período, o PMI de serviços cresceu de 51,5 para 52,9. Em contrapartida, o PMI industrial retraiu de 46,1 em março para 45,6 em abril, o nível mais baixo em quatro meses.
Zona do euro teve ligeira melhora fiscal em 2023 – Segundo a Eurostat, a agência oficial de estatísticas da zona do euro, a relação entre o déficit público e o PIB recuou de 3,7% em 2022 para 3,6% em 2023. De acordo com o balanço divulgado nesta segunda-feira (22), em toda a União Europeia (UE) essa relação também demonstrou melhora ao passar de 3,6% para 3,5%. Já a relação entre dívida e PIB arrefeceu de 90,8% no fim de 2022 a 88,6% no fim de 2023 na zona do euro, e de 83,4% a 81,7% na UE, na mesma comparação.
BC da China decide por manutenção dos juros – O banco central da China informou nesta segunda-feira (22) que decidiu manter as taxas de juros inalteradas, conforme já era estimado pelo mercado. Portanto, a taxa LPR de um ano, referência para empréstimos bancários ligados ao consumo, permaneceu em 3,45%, enquanto a taxa de cinco anos ficou em 3,95%. A decisão sobre a taxa LPR veio após a divulgação dos dados econômicos referentes ao primeiro trimestre, que se mostraram animadores, fazendo com que a urgência de Pequim liberar estímulos monetários no intuito de colaborar com a recuperação econômica diminuísse. Contudo, o enfraquecimento do yuan e a incerteza sobre o corte de juros pelo Fed permanecem restringindo a flexibilização da política monetária chinesa.
BC da Argentina corta juros para 60% – O banco central da Argentina informou, nesta quinta-feira (25), que reduziu a taxa de juros de referência de 70% para 60% ao ano. Este é o segundo corte na taxa básica neste mês, ao passo que o governo se torna cada vez mais confiante em conter a inflação. Há duas semanas, o banco central da Argentina cortou a taxa de juros básica em 10 p.p. ao mencionar uma desaceleração “acentuada” da inflação. A decisão veio em meio ao crescente otimismo da autoridade monetária a respeito da redução da taxa de inflação.
Nacional:
IPCA-15 desacelera para 0,21% em abril – De acordo com os dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (26), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,21% em abril, desacelerando após alta de 0,36% em março. Em relação aos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 3,77%. Assim como no mês de março, o maior impacto veio de Alimentação e bebidas (0,13 p.p.), ao subir 0,61% no mês. O resultado foi influenciado pela variação de alimentação no domicílio, que subiu 0,74%, e de alimentação fora do domicílio, com alta de 0,25%, desacelerando após 0,59% em março. O segundo maior impacto veio de Saúde e cuidados pessoais (0,10 p.p.), ao subir 0,78%, acelerando em relação ao mês anterior (0,61%). O resultado refletiu majoritariamente a alta de produtos farmacêuticos (1,36%), por conta da autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, iniciada a partir de 31 de março. Em abril, apenas o grupo Transportes ficou no campo negativo ao variar -0,49% e impactar em -0,10 p.p. o índice geral.
Arrecadação federal atinge R$ 190,6 bilhões em março, maior resultado para o mês em 30 anos – Segundo informou a Receita Federal nesta terça-feira (23), a arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas totalizou R$ 190,6 bilhões em março deste ano, representando aumento real de 7,22% ante ao mesmo mês de 2023. O resultado de março foi influenciado por fatores como a tributação de fundos exclusivos e pela retomada da tributação integral sobre combustíveis.
Ministro da Fazenda apresenta projeto de regulamentação da reforma tributária ao Congresso – Nesta quarta-feira (24), o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou pessoalmente o projeto de regulamentação da reforma tributária ao Congresso Nacional. A previsão do governo é de que a pauta seja tramitada ainda em 2024. Na oportunidade, Bernard Appy, secretário extraordinário da reforma, afirmou que, na reforma tributária, a estimativa da alíquota média dos tributos sobre o consumo está em 26,5%, mas que pode chegar a 27,3%. Uma das propostas do governo, em conjunto com os estados, é de reduzir o número de produtos da cesta básica nacional que terão isenção de impostos sobre o consumo. Além disto, o texto propõe também a redução da alíquota para produtos de origem animal. Segundo o texto, esses itens terão redução de 40% da alíquota padrão. Outra proposta da reforma tributária é um sistema de cashback integrado ao Cadastro Único (CadÚnico), para devolução de impostos pagos pela população de mais baixa renda, devolvido direto para as famílias com renda mensal até meio salário mínimo. Vale destacar também a proposta de inclusão de imposto seletivo (IS), conhecido como “imposto do pecado”, que recai sobre bens e serviços considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
Acionistas da Petrobras aprovam distribuição de 50% dos dividendos extraordinários – Em assembleia geral realizada nesta quinta-feira (25), os acionistas da Petrobras resolveram distribuir 50% dos dividendos extraordinários da empresa, cerca de R$ 21,95 bilhões. Com isso, o Tesouro Nacional deverá receber pelo menos R$ 6 bilhões para incremento do caixa da União. Em março, a estatal não divulgou que não iria pagar estes proventos, visto que os dividendos extraordinários são aqueles pagos além do mínimo obrigatório, portanto, a empresa não tem necessariamente que pagá-los. À época, a notícia não agradou os investidores e fez com que as ações da Petrobras despencassem 10,37% na bolsa de valores brasileira em apenas um dia.
Data Referência (19/04/2024 a 25/04/2024)
CDI: 0,20%
Dólar: -1,59%
Ibovespa: 0,36%
IDkA IPCA 2A: 0,29%
IMA-B: -0,04%
IMA-B 5: 0,21%
IMA-B 5+: -0,27%
IMA Geral Ex-C: 0,14%
IRF-M: 0,22%
IRF-M 1: 0,25%
IRF-M 1+: 0,20%
S&P 500: 0,74%
IPCA + 5,25%: 0,17%