Boletim Econômico – 17.05.24

INTERNACIONAL:

Inflação ao consumidor (CPI) nos EUA sobe 0,3% em abril – Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (15) pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,3% em abril, desacelerando após ter subido 0,4% em março. O acumulado em doze meses ficou em 3,4%. O resultado do mês ficou abaixo do estimado pelos analistas, que esperavam avanço de 0,4%. O aumento do CPI em abril foi influenciado pelo avanço do índice de habitação (“shelter”), que subiu 0,4%, e pela gasolina, que teve alta de 2,8% no mês. Em relação ao núcleo da inflação, que exclui as oscilações de preços de alimentos e energia, houve variação de 0,3%, também desacelerando após ter avançado 0,4% nos últimos três meses. Na leitura anual o indicador subiu 3,6% ante alta de 3,8% registrada no mês anterior.

Vendas no varejo dos EUA ficaram estáveis em abril – Conforme o Departamento de Comércio publicou nesta quarta-feira (15), as vendas no varejo dos Estados Unidos ficaram estáveis em abril, após variar 0,6% no mês de março. O dado veio abaixo do projetado pelos analistas, que estimavam avanço de 0,4%. Em relação a abril de 2023, o indicador avançou 3,0%. As vendas varejistas desconsiderando automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentação arrefeceram 0,3% no mês, após subirem 1,0% em março. Além disso, no primeiro trimestre de 2024, os gastos do consumidor subiram 2,5%, a uma taxa anualizada.

Produção industrial dos EUA tem queda em abril – Conforme dados divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, a produção industrial do país caiu 0,3% em abril, após um aumento de 0,2% em março, puxado por um declínio na produção de veículos automotores. A queda mensal surpreendeu os analistas, que projetavam um aumento de 0,1% no período. Em abril, a produção nas fábricas caiu 0,5% em relação ao ano anterior. Dentre os setores produtivos, houve redução de 2,0% na produção de veículos automotores e peças. O mesmo ocorreu com a produção de bens duráveis e de bens não duráveis, que arrefeceram 0,5% e 0,1%, respectivamente. Também houve queda de 0,6% na produção de mineração, após ter recuado 1,1% no mês anterior. Já os serviços públicos tiveram alta de 2,8%, após expandirem 1,6% em março.

BC da China mantém taxa de juros de instrumento de empréstimo de médio prazo – O Banco do Povo China (PBoC) divulgou, nesta quarta-feira (15), que decidiu manter as taxas do instrumento de empréstimo de médio prazo (MLF) inalteradas. A decisão, que já era amplamente esperada pelo mercado, demonstra o foco da autoridade monetária em manter a estabilidade da moeda. Pressionado por seus rendimentos relativamente baixos em relação a outras economias, no ano, o yuan acumula perdas de cerca de 1,9% em relação ao dólar.

PIB cresce 0,3% na zona do euro no primeiro trimestre, dentro do esperado – Segundo estimativa preliminar divulgada nesta quarta-feira (15) pelo Eurostat, o escritório de estatísticas da União Europeia, o Produto Interno Bruto (PIB) expandiu 0,3% no primeiro trimestre de 2024, tanto na zona do euro como no bloco da União Europeia, em relação ao quarto trimestre de 2023. No que se refere à zona do euro, os dados da atividade econômica se mostraram em linha com as projeções dos analistas. Ainda conforme a agência, no primeiro trimestre de 2024, o número de pessoas empregadas subiu 0,3% na zona euro e 0,2% na UE, ante o trimestre anterior.

Produção industrial na zona do euro avança 0,6% em março – De acordo com as primeiras estimativas divulgadas nesta quarta-feira (15) pelo Eurostat, a produção industrial da zona do euro cresceu 0,6% no mês de março em relação ao mês de fevereiro, desacelerando após alta de 1,0% no mês anterior. Em 12 meses, a queda da atividade industrial foi de -1,0% em março ante a queda de -6,3% registrada em fevereiro. O dado mensal veio em linha com o estimado pelos analistas, que projetavam alta de 0,6%. Já na comparação anual, a previsão era de queda de 1,2%. No mês de março, bens de capital expandiu 1,0%. Em contrapartida, arrefeceu nos demais segmentos, caindo 0,5% nos bens intermediários, 0,9% em energia, 1,1% nos bens de consumo duráveis e 2,7% nos bens de consumo não-duráveis. Em relação à União Europeia, houve avanço de 0,2% na leitura mensal e queda de 1,0% na comparação anual.

 

NACIONAL:

IBC-Br recua 0,34% em março – Conforme divulgado pelo Banco Central do Brasil nesta quarta-feira (15), o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) recuou 0,34% em março, após subir 0,40% em fevereiro, revelando um dado pior do que o esperado pelos analistas, que projetavam queda de 0,25%. Nos últimos 12 meses, o índice cresceu 1,68%. No primeiro trimestre de 2024, o indicador, que é considerado uma prévia do desempenho do PIB, avançou 1,08% ante ao trimestre anterior e 1,04% em relação ao mesmo trimestre de 2023.

Volume do setor de serviços avança 0,4% em março – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, nesta terça-feira (14), que o volume do setor de serviços do Brasil subiu 0,4% em março, após cair 0,9% em fevereiro. Contudo, em relação ao mesmo mês de 2023, o volume de serviços caiu 2,3%. O dado veio acima do estimado pelos analistas, que projetavam um avanço de 0,2% na comparação mensal e queda de 2,5% na comparação anual. No acumulado do primeiro trimestre de 2024, o indicador avançou 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Já no acumulado de 12 meses, o volume de serviços mostrou perda de dinamismo ao passar de 2,2% em fevereiro para 1,4% em março, mantendo uma trajetória de queda iniciada em meados de outubro de 2022, quando registrou variação de 9,0%. Quatro das cinco atividades avaliadas pela pesquisa mostraram avanço, a saber: informação e comunicação (4,0%), profissionais, administrativos e complementares (3,8%), transportes (0,3%) e serviços prestados às famílias (0,6%). Outros serviços (0,0%), por sua vez, ficou em um patamar de estabilidade em março, após ter caído 1,0% em fevereiro.

Desemprego no primeiro trimestre atinge 7,9% – Segundo informou o IBGE nesta sexta-feira (17), a taxa de desemprego no Brasil foi de 7,9% no primeiro trimestre de 2024, o menor patamar desde 2014, quando a taxa foi de 7,2%. Contudo, na avaliação por estados, houve um aumento em oito unidades federativas do país, enquanto 18 estados se mantiveram estáveis e apenas um registrou queda. No período, os estados que demonstraram elevação no desemprego foram Acre (8,9%), Bahia (14%), Maranhão (8,4%), Mato Grosso do Sul (5%), Minas Gerais (6,3%), Rio Grande do Sul (5,8%), Santa Catarina (3,8%) e São Paulo (7,4%). Em contrapartida, apenas o Amapá registrou queda no desemprego, passando de 14,2% para 10,9%. Na leitura anual, o número de desempregados caiu para 1,9 milhões, uma redução de 14,5% ante o mesmo período de 2023.

Petrobras tem lucro de R$ 23,7 bilhões no 1° trimestre – Na última segunda-feira (13), a Petrobras publicou seu balanço do primeiro trimestre deste ano, registrando um lucro líquido de R$ 23,7 bilhões. Com isso, a estatal demonstrou queda de 37,9% ante o primeiro trimestre do ano anterior. Já em relação ao quarto trimestre de 2023, houve queda de 23,7%. A empresa argumentou que o número foi afetado pelo seu resultado financeiro no período, impactado pela desvalorização do real frente ao dólar. Contudo, esses efeitos foram em parte compensados pelo recuo das despesas operacionais e do imposto de renda apurado na comparação com o trimestre anterior. O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado somou R$ 60,04 bilhões, uma queda de 17,2% em relação ao primeiro trimestre de 2023. A receita de vendas da empresa totalizou R$ 117,72 bilhões no trimestre, uma queda de 15,4% na comparação anual. No que se refere à produção, a empresa informou um aumento de 4,% na produção de petróleo frente ao mesmo período de 2023. Ainda de acordo com o balanço, a Petrobras fechou o primeiro trimestre com uma dívida bruta de aproximadamente US$ 61,8 bilhões, revelando um recuo de 1,2% ante ao encerramento de 2023.

 

Data Referência (10/05/2024 a 16/05/2024)

CDI: 0,20%

Dólar: -0,60%

Ibovespa: 0,07%

IDkA IPCA 2A: 0,22%

IMA-B: 0,47%

IMA-B 5: 0,28%

IMA-B 5+: 0,65%

IMA Geral Ex-C: 0,28%

IRF-M: 0,21%

IRF-M 1: 0,15%

IRF-M 1+: 0,24%

S&P 500: 1,59%

IPCA + 5,25%: 0,16%

 

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