Internacional:
Índice de Preços ao Produtor dos EUA sobe 0,3% em janeiro – Segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta sexta-feira (16), pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,3% em janeiro em comparação a dezembro. O resultado ficou acima da expectativa de analistas, que projetavam avanço de 0,1%. O núcleo do PPI, que exclui itens com maior volatilidade, também aumentou 0,3% em janeiro, vindo igualmente acima do consenso dos analistas, de ganho de 0,2%.
Diretora do Fed descarta cortes de juros no “futuro imediato” e alerta sobre riscos à economia – A diretora do Federal Reserve – Fed, o banco central norte-americano, Michelle Bowman, afirmou nesta última segunda-feira (12), que “ainda é cedo para projetar quando” o banco central dos Estados Unidos cortará as taxas de juros ou qual será o tamanho da redução, considerando o cenário incerto. De acordo com ela, a economia norte-americana “parece saudável e forte” até este momento, acompanhada por resiliência do consumo e um mercado de trabalho ainda apertado. A diretora defende que, neste cenário, os juros estão em nível apropriado para controlar a inflação enquanto os dirigentes avaliam os riscos.
Economia do Reino Unido recua 0,3% no 4º trimestre e entra em recessão técnica antes das eleições – De acordo com os dados divulgados pelo Escritório de Estatísticas Nacionais, a economia do Reino Unido entrou em recessão técnica, após queda da atividade econômica em dois trimestres consecutivos. O Produto Interno Bruto (PIB) do país contraiu 0,3% no quarto trimestre, após ter diminuído 0,1% no trimestre anterior.
Inflação na Argentina chega a 254% em 12 meses, com desaceleração em janeiro – Segundo o instituto oficial de estatísticas, o Indec, a inflação na Argentina alcançou 254,2% em 12 meses. Em janeiro, o indicador desacelerou para 20,6%, abaixo dos 25,5% de dezembro. Entre os setores com os maiores aumentos no mês, estão bens e serviços (44,4%), transporte (26,3%), comunicação (25,1%) e alimentos e bebidas não alcoólicas (20,4%).
Dirigente do BCE afirma ser arriscado esperar muito para cortar os juros – Segundo François Villeroy de Galhau, dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Banco Central da França, em entrevista ao jornal belga L’Echo, o BCE terá de traçar um cuidadoso trajeto entre duas situações perigosas: de um lado, não deve reduzir as taxas em ritmo muito rápido para não correr o risco de ver a inflação ganhar força de novo; do outro, também não pode adiar o corte por muito tempo para não pressionar demais a economia. Afirma ainda que esse segundo risco está agora tão presente quanto o primeiro.
Conflito em Gaza e ataques no Mar Vermelho ameaçam a economia global, segundo FMI e BM – O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial alertaram nesta segunda-feira (12), que a guerra em Gaza e os ataques a navios mercantes no Mar Vermelho representam uma ameaça para a economia global. A diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, disse na Cúpula Mundial de Governos em Dubai que a guerra em Gaza, entre Israel e o movimento palestino Hamas, que eclodiu em outubro, já prejudicou as economias do Oriente Médio e do Norte da África. O presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, afirmou no mesmo evento que “o que está acontecendo em Gaza, mas também os desafios da Ucrânia e do Mar Vermelho”, são os principais desafios para as perspectivas da economia mundial.
Nacional:
Desemprego cai em apenas dois estados no 4º trimestre de 2023, diz IBGE – Conforme apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Contínua Trimestral, a taxa de desemprego no Brasil caiu em duas das 27 unidades da federação no quarto trimestre de 2023. O resultado mostra uma desaceleração gradual da formação de empregos ao longo do ano passado. O Brasil encerrou o último trimestre de 2023 com taxa de desemprego em 7,4%, apontando o patamar mais baixo para o período desde 2014 e com recorde histórico de trabalhadores ocupados.
Gasolina, etanol e diesel ficam mais caros nos postos após aumento do ICMS, mostra ANP – Conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, os preços médios do litro da gasolina e do diesel subiram nos postos de combustíveis do país na segunda semana de fevereiro. A alta dos preços nas bombas é reflexo da elevação de 12,5% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o diesel, a gasolina e o gás de cozinha. A medida, que vale para todos os estados, entrou em vigor no dia 1º de fevereiro. A gasolina foi comercializada, em média, a R$ 5,75; o etanol a R$ 3,55; e o diesel a R$ 5,91; representando alta de 3,4%, 4,1%, 1,2% em relação aos preços da semana anterior, respectivamente.
IGP-10 de fevereiro cai 0,65% – A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou, nesta sexta-feira (16), o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) que caiu 0,65% em fevereiro, após a alta de 0,42% em janeiro. Esta foi a primeira deflação no indicador observada desde agosto de 2023. Com o resultado, o IGP-10 acumula um recuo de 0,23% neste ano. A taxa acumulada em 12 meses também está negativa, em -3,84%. O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas, de queda de 0,40%. Em relação aos três indicadores que compõem o IGP-10, os preços no atacado tiveram redução de 1,08%, ante uma elevação de 0,42% em janeiro. Os preços ao consumidor apresentaram aumento de 0,62%, após o avanço de 0,46% no mês anterior. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,10%, após alta de 0,39% em janeiro.
Mercado melhora projeções para déficit primário, arrecadação e dívida bruta – Conforme o relatório Prisma Fiscal de fevereiro, divulgado nesta sexta-feira (16), pelo Ministério da Fazenda, a estimativa para o déficit primário caiu, estando agora em R$ 83,974 bilhões em 2024, representando uma melhora frente à expectativa de R$ 86,143 bilhões do mês anterior. Para 2025, o Prisma estima agora déficit primário de R$ 79,740 bilhões, em comparação com os R$ 82,760 bilhões projetados no relatório anterior. A respeito da arrecadação federal, a visão mediana no Prisma passou a calcular R$ 2,544 trilhões neste ano, acima dos R$ 2,533 trilhões previstos no boletim anterior. Para o próximo ano, a expectativa de arrecadação também subiu, para R$ 2,694 trilhões frente a R$ 2,689 trilhões projetados anteriormente. O mercado reduziu a projeção para a dívida bruta do governo geral para 77,67% do PIB neste ano, ante 78,10% esperados no mês anterior. Para 2025, o prognóstico foi mantido em 80,10%, sem alterações.
Data Referência (09/02/2024 a 15/02/2024)
CDI: 0,13%
Dólar: -0,19%
Ibovespa: -0,32%
IDkA IPCA 2A: 0,12%
IMA-B: 0,17%
IMA-B 5: 0,17%
IMA-B 5+: 0,17%
IMA Geral Ex-C: 0,11%
IRF-M: 0,02%
IRF-M 1: 0,12%
IRF-M 1+: -0,02%
S&P 500: 0,64%
IPCA + 5,25%: 0,17%