Internacional:
Inflação ao consumidor nos EUA sobe 0,1% em novembro – Conforme os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho americano, constatou-se que o índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos apresentou um aumento de 0,1% em novembro, após manter-se estável no mês de outubro, conforme os dados ajustados sazonalmente. Vale ressaltar que o núcleo da inflação, desconsiderando as flutuações nos preços de alimentos e energia, registrou uma elevação mensal de 0,3%, em comparação com os 0,2% observados no mês anterior. Adicionalmente, o avanço anual nessa leitura atingiu a marca de 4,0%.
Vendas no varejo dos EUA avançam em novembro – De acordo com os dados divulgados pelo Departamento do Comércio, as vendas no varejo nos Estados Unidos apresentaram um acréscimo de 0,3% em novembro, em comparação com o mês de outubro, alcançando a cifra de US$ 705,7 bilhões, conforme os ajustes sazonais. Este desempenho superou as projeções do consenso Refinitiv, que antecipavam uma queda de 0,1% para o referido indicador. Adicionalmente, esse resultado representou uma elevação de 4,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Destaca-se ainda que as vendas totais no trimestre compreendido entre setembro e novembro de 2023 apresentaram um aumento significativo de 3,4% em comparação com o mesmo intervalo temporal do ano anterior.
Fed mantém taxa de juros nos Estados Unidos – Pela terceira reunião consecutiva, o Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, decidiu manter os juros básicos da economia do país. A taxa oscila dentro de uma banda entre 5,25% e 5,50% ao ano desde julho. Em comunicado, o FOMC aponta que “busca alcançar o pleno emprego e uma inflação de 2% no longo prazo” e que continuará avaliando informações adicionais e suas implicações para a política monetária. “O Comitê está fortemente comprometido em retornar à inflação ao seu objetivo de 2%“. Apesar dessa postura de manutenção das taxas de juros no curto prazo, o comunicado antecipa a possibilidade de futuras ações, indicando a sinalização de aproximadamente três cortes de 0,25 ponto percentual (p.p.) nas taxas ao longo do próximo ano.
BCE mantém as taxas de juros inalteradas – O Banco Central Europeu (BCE), em sua reunião realizada nesta quinta-feira (14), decidiu pela manutenção das taxas de juros, marcando a segunda decisão consecutiva nesse sentido. A taxa de refinanciamento, que é a principal, permaneceu estável em 4,50%. No comunicado emitido, a autoridade monetária europeia ressaltou que as taxas de juros estão em patamares que, mantidos por um período suficientemente prolongado, contribuirão substancialmente para alcançar seus objetivos preconizados. A manutenção das taxas de juros sinaliza a abordagem cautelosa do BCE em relação à política monetária, atenta às condições econômicas vigentes, e busca promover a estabilidade financeira a longo prazo na região.
Produção industrial recua na zona do euro – Conforme dados ajustados sazonalmente divulgados pelo Eurostat, a produção industrial na zona do euro registrou um recuo de 0,7% em outubro, em comparação com setembro, persistindo na tendência negativa após uma queda de 1,0% no mês anterior. Em relação a outubro de 2022, observou-se uma diminuição de 6,6%, aproximando-se da queda de 6,8% registrada em setembro. Na União Europeia como um todo, a produção industrial apresentou uma retração de 0,5% na comparação mensal e de 5,5% na análise anual.
China segue comprometida com a recuperação econômica em 2024 – Após a realização da Conferência Anual de Trabalho Econômico Central, autoridades chinesas reiteraram o compromisso do país em intensificar os ajustes internos como parte integrante do plano para respaldar a recuperação econômica em 2024. Dentre as medidas delineadas, o governo anunciou a intenção de implementar uma nova rodada de reformas institucionais fiscais e tributárias, bem como uma reforma no setor financeiro. Adicionalmente, comprometeu-se a acelerar a construção de um novo modelo de desenvolvimento imobiliário, juntamente com a coordenação efetiva na resolução dos riscos associados às dívidas locais.
Produção industrial da China cresce em novembro – Segundo informações do Departamento Nacional de Estatísticas (NBS), a análise dos indicadores econômicos na China revelou um cenário misto em novembro em comparação com o mês anterior. A produção industrial avançou, mas as vendas no varejo cresceram abaixo da estimativa. A produção industrial registrou um crescimento de 0,87% em novembro ante outubro, com o avanço anualizado acelerando de 4,6% para 6,6%. Em paralelo, as vendas no varejo na China experimentaram um aumento de 10,1% em termos anuais em novembro, segundo dados oficiais, representando uma aceleração em relação ao avanço registrado em outubro.
Nacional
IPCA sobe em novembro – Conforme as informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou um aumento de 0,28% em novembro, acelerando em relação aos 0,24% observados no mês de outubro. No acumulado do ano, a inflação atingiu 4,04%, enquanto nos últimos 12 meses, a variação alcançou 4,68%. Dentre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis apresentaram aumento no mês, sendo a categoria de Alimentação e bebidas destacada, com a maior variação (0,63%) e o impacto mais significativo (0,13 ponto percentual). Apesar da alta, o valor veio abaixo das expectativas de mercado, que esperavam um indicador de 0,30%.
BC reduz a Selic em 0,50 p.p. – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, de forma unânime, deliberou por mais um corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, reduzindo-a de 12,25% para 11,75% ao ano. O comunicado que acompanhou essa deliberação destaca a conjuntura atual, caracterizada por um processo desinflacionário que tende a ser mais gradual, expectativas de inflação com uma reancoragem apenas parcial e um cenário global desafiador. O documento enfatiza a necessidade de serenidade e moderação na condução da política monetária, reconhecendo os desafios presentes no ambiente econômico. Destaca-se que “a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos“, afirma em nota.
Setor de serviços tem queda em outubro – Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), o volume do setor de serviços no Brasil registrou uma queda de 0,6% em outubro em comparação com setembro, após já ter apresentado um recuo de 0,3% no mês anterior. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, observou-se uma diminuição de 0,4%. Entretanto, no indicador acumulado do ano, o volume de serviços ainda mantém uma alta de 3,1% em relação ao mesmo período de 2022. No acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento é de 3,6%. Esses resultados indicam uma tendência de desaceleração no setor de serviços, refletindo a complexidade do ambiente econômico.
Vendas no varejo caem em outubro – Conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas do comércio varejista no Brasil registrou uma queda de 0,3% em outubro, após ter apresentado um avanço de 0,5% em setembro (dado revisado para baixo de 0,6% anteriormente). O setor acumula uma alta de 1,6% no ano e de 1,5% nos últimos 12 meses. Em relação ao patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, o varejo nacional opera 4,4% acima, mas se encontra 2,0% abaixo do maior nível da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC).
Data Referência (08/12/2023 a 14/12/2023)
CDI: 0,23 %
Dólar: -0,08%
Ibovespa: 3,84%
IDkA IPCA 2A: 0,57%
IMA-B: 1,32%
IMA-B 5: 0,58%
IMA-B 5+: 2,02%
IMA Geral Ex-C: 0,64 %
IRF-M: 0,55%
IRF-M 1: 0,24%
IRF-M 1+: 0,68%
S&P 500: 2,92%
IPCA + 5,20%: 0,22%
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