INTERNACIONAL:
PMI de serviços nos EUA recua para 51,3 em abril e aponta para 2º trimestre mais lento – A S&P Global informou na última sexta-feira (03) que, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços dos Estados Unidos caiu de 51,7 em março para 51,3 em abril. Com isso, o PMI Composto, que considera juntamente os resultados de indústria e serviços, também arrefeceu, indo de 52,1 em março para 51,3 em abril. Apesar do resultado, o indicador permaneceu pelo 15º mês consecutivo acima da linha de expansão. Conforme a pesquisa, o mês de abril marcou a primeira redução de novos negócios no setor de serviços em seis meses. A hesitação das empresas na abertura de novos negócios está associada à relutância dos clientes em gastar e, em alguns casos, este receio foi atribuído também às elevadas taxas de juros. Conforme o economista-chefe de negócios da S&P Global Market Intelligence, Chris Williamson, a desaceleração em abril pode indicar um início lento do segundo trimestre para a economia americana.
Balança comercial da China se recupera em abril, após dados fracos em março – De acordo com o relatório divulgado nesta quinta-feira (09) pela administração alfandegária da China, o comércio exterior do país demonstrou sinais de recuperação em abril, após dados fracos em março. O relatório revela que as exportações expandiram 1,5% em abril em comparação ao mesmo mês do ano passado, após queda de 7,5% em março. Já as importações, cresceram 8,4% em abril, acima da queda de 1,9% em março. Desta forma, a China registrou superávit comercial, que avançou para US$ 72,35 bilhões no mês, ante US$ 58,55 bilhões em março. Com relação aos meses de janeiro a abril, o comércio exterior da China foi de 13,81 trilhões de yuans, o equivalente a US$ 1,95 trilhão. No período, as exportações atingiram 7,81 trilhões de yuans, enquanto as importações somaram 6 trilhões de yuans.
Ata de reunião do BCE diz que comitê está pronto para cortar juros em junho – Conforme ata divulgada nesta sexta-feira (10), referente a reunião ocorrida nos dias 10 e 11 de abril, o Banco Central Europeu concluiu que é provável que ocorra cortes nas taxas de juros no mês de junho, desde que os dados de inflação e mercado de trabalho permaneçam na atual trajetória otimista. Contudo, a maioria dos membros do conselho, argumenta que este corte em meados de junho não será único e pontual, ainda que não seja possível determinar um cronograma para os novos movimentos com antecedência. Esta medida mais cautelosa objetiva conceder flexibilidade no caso de mudanças abruptas nas condições econômicas, sobretudo na volatilidade da inflação e uma demora do Fed em realizar os cortes de juros na economia americana. Apesar do BCE ter declarado publicamente que sua política monetária não depende dos movimentos do Fed, as decisões da autoridade monetária dos Estados Unidos influenciam as condições de financiamento globais, e, por conseguinte limitam a liberdade do Banco Central Europeu em virtude de um diferencial de taxas cada vez maior que resultam no enfraquecimento do euro e no aumento da inflação importada.
Vendas no varejo da zona do euro sobem 0,8% em março ante fevereiro – Segundo dados publicados nesta terça-feira (07) pela Eurostat, agência oficial de estatísticas da União Europeia (UE), as vendas no varejo da zona do euro cresceram 0,8% em março frente ao mês anterior. O dado veio levemente acima do estimado pelos analistas, que projetavam uma alta de 0,7%. Na leitura anual, o indicador expandiu 0,7% ante as expectativas do mercado, que esperava queda de 0,2%. Na publicação, a agência revisou os dados referentes ao mês de fevereiro para números menores do que o divulgado anteriormente, agora sendo queda de 0,3% no mês e de 0,5% no confronto anual.
Inflação ao produtor (PPI) na zona do euro cai 0,4% em março ante fevereiro – De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (06) pela Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 0,4% em março em relação a fevereiro. O dado ficou 7,8% abaixo do registado no mesmo mês do ano passado. A inflação “na porta da fábrica”, no bloco da UE como um todo, retraiu 0,5% na leitura mensal e 7,6% na anual. Já o núcleo do PPI, que exclui as variações de energia, aumentou 0,2% no mês de março. No comparativo mensal, os preços dos bens intermediários avançaram 0,1%, os de energia sofreram queda de 1,8%, os bens de capital arrefeceram 0,1%, os bens duráveis subiram 0,1% e os não-duráveis avançaram 0,4%.
NACIONAL:
Copom reduz a taxa Selic para 10,50% – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a taxa Selic em 0,25 pontos-base na reunião desta quarta-feira (08). Com isso, a taxa Selic passa de 10,75% para 10,50%. Este é o sétimo corte da Selic desde que o Banco Central deu início ao ciclo de arrefecimento da taxa básica de juros, em agosto de 2023, e o primeiro desta magnitude. Em nota divulgada juntamente com a decisão, o colegiado avalia que a condução da política monetária demanda moderação em relação a atual conjuntura econômica, marcada por um processo desinflacionário mais lento, e por um cenário global adverso, influenciado pelas incertezas acerca da flexibilização da política monetária dos Estados Unidos e pelos esforços das principais economias em levar a inflação às suas respectivas metas de maneira sustentada. Em relação às projeções de inflação, o Comitê estima inflação a 3,8% em 2024 e 3,3% em 2025, enquanto as expectativas do Relatório Focus indicam inflação a 3,7% em 2024 e 3,6% em 2025.
Vendas no varejo ficam estáveis em março ante fevereiro, diz IBGE – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (08) que as vendas do comércio varejista do Brasil ficaram estáveis (0,0%) em março após registrar alta de 1% em fevereiro. Na série sem ajuste sazonal, o varejo expandiu 5,7% em março de 2024 em relação ao mesmo mês do ano passado, após alta de 8,1% em fevereiro. O indicador acumula variação de 5,9% no ano e de 2,5% nos últimos 12 meses. Os dados vieram acima das expectativas dos analistas, que previam queda de 0,1% na leitura mensal e alta de 5,05% na anual. Em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas caíram 0,3% em março, ante aumento de 1,0% em fevereiro. No mês de março, sete das oito atividades pesquisadas mostraram queda, com exceção apenas de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, que subiu 1,4% no mês. No que se refere ao fechamento do primeiro trimestre de 2024, as vendas no varejo cresceram 5,9% em relação primeiro trimestre do ano passado. No período, três atividades apresentaram variação positiva, a saber: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (12,2%), Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,0%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,6%). No varejo ampliado, as vendas no varejo cresceram 4,6% em comparação com o primeiro trimestre de 2023.
Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 9,041 bilhões em abril – Conforme dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) nesta quarta-feira (08), a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 9,041 bilhões em abril, exportando um volume maior em compensação aos preços mais baixos dos produtos vendidos. O resultado de abril foi 13,7% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado. No período, o valor das exportações avançou 14,1%, a US$ 30,920 bilhões, enquanto as importações cresceram 14,3%, a US$ 21,879 bilhões. Em abril, o valor das exportações da indústria extrativa subiu 48,6%, influenciado pelas vendas de petróleo. O mesmo ocorreu com a indústria de transformação, que cresceu 16,6% e auferiu ganho nas vendas de combustíveis, açúcar, carne e celulose. Com relação à exportação da agropecuária, houve queda de 7,9%, com retração na venda de soja. Ainda conforme os dados, de janeiro a abril deste ano, o saldo comercial acumulado foi de US$ 27,736 bilhões, 17,7% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior, resultado de US$ 108,849 bilhões de exportações e de US$ 81,114 bilhões de importações.
Setor público consolidado surpreende e tem superávit primário de R$ 1,17 bi em março – Conforme os dados do Banco Central, divulgados nesta segunda-feira (06), o setor público consolidado do Brasil registrou um superávit primário de R$ 1,177 bilhão em março frente ao déficit de R$ 14,2 bilhões no mesmo mês de 2023. O dado também veio acima das estimativas dos analistas, que previam um saldo negativo de R$ 1,55 bilhão. O setor público consolidado acumula déficit de R$ 252,9 bilhões em doze meses, o que equivale a 2,29% do PIB. O resultado de março revelou que os Estados e municípios registraram superávit primário de R$ 3,418 bilhões, enquanto o governo central ficou em déficit de R$ 1,898 bilhão e as estatais fecharam o mês em saldo negativo de R$ 343 milhões de reais. Como proporção do PIB, a dívida pública bruta do Brasil fechou março em 75,7%, ante 75,5% em fevereiro. Já a dívida líquida, na mesma leitura, ficou em 61,1%, de 60,9%.
Crescimento do setor de serviços do Brasil perde força em abril, mostra PMI – Segundo informou a S&P Global nesta segunda-feira (06), o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) foi de 53,7 em abril após 54,8 em março, demonstrando perda de força. Contudo, o indicador permanece no campo da expansão pelo sétimo mês consecutivo. No mês, atividades como shows locais, eventos, iniciativas de marketing e resiliência da demanda contribuíram no crescimento das vendas, ainda que em um ritmo mais brando do que o mês anterior. Além disso, outros fatores afetaram o setor de serviços no período. Em relação à inflação, houve aumento dos custos com insumos, mão de obra, transporte e contas de serviços públicos. Vale destacar também a influência negativa da desvalorização do real frente ao dólar no mês corroborou para o resultado inferior. Com isso, o PMI Composto do Brasil registrou queda, passando de 55,1 em março para 54,8 em abril.
IPCA avança para 0,38% em abril – Segundo dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu novamente, para 0,38% em abril, após expansão de 0,16% em março. O IPCA acumula alta de 1,80% no ano e de 3,69% nos últimos 12 meses. No mesmo mês de 2023, a variação tinha sido de 0,61%. Os dados vieram acima do previsto pelos analistas, que estimavam inflação de 0,35% na comparação mensal e de 3,66% na anual. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, sete registraram alta em abril. Os grupos que mais influenciaram o índice foram Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e Alimentação e bebidas (0,70%), ambos impactando em 0,15 p.p. o índice geral. Em seguida, os grupos Vestuário (0,55%) e Transportes (0,14%) correspondendo a 0,03 p.p. na composição do indicador. Os demais grupos variaram -0,26% de Artigos de residência e 0,48% de Comunicação.
Data Referência (03/05/2024 a 09/05/2024)
CDI: 0,20%
Dólar: 0,77%
Ibovespa: 0,84%
IDkA IPCA 2A: 0,53%
IMA-B: 0,59%
IMA-B 5: 0,38%
IMA-B 5+: 0,79%
IMA Geral Ex-C: 0,26%
IRF-M: -0,01%
IRF-M 1: 0,16%
IRF-M 1+: -0,09%
S&P 500: 2,96%
IPCA + 5,25%: 0,16%