Internacional:
EUA criam 206 mil vagas de emprego em junho – De acordo com os dados do payroll divulgados nesta sexta-feira (5) pelo Departamento do Trabalho, os Estados Unidos criaram 206 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês de junho. O resultado veio acima do esperado pelos analistas, que previam a criação de 190 mil vagas. A taxa de desemprego foi de 4,1%, maior do que a estimativa pelos analistas, que esperavam a estabilidade da taxa em 4,0%.
Ata do Fomc sinaliza o modesto progresso da inflação em direção à meta de 2% – Segundo a ata da última reunião do Fomc divulgada nesta quarta-feira (3), os membros do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve avaliaram que a inflação progrediu modestamente em direção à meta de inflação de 2%. Portanto, julgaram ser apropriado manter a taxa de juros dentro da atual banda entre 5,25% e 5,50%. Conforme o documento, os membros do Comitê afirmaram que a inflação tem diminuído desde o ano passado, mas que permanece elevada. Além disso, argumentaram que as perspectivas econômicas atuais são incertas e que o Comitê permanece atento aos riscos de inflação. No que se refere à política monetária, os integrantes do colegiado observaram que os dados econômicos indicaram um crescimento sólido e contínuo da atividade econômica e um mercado de trabalho ainda forte.
PMI ISM de serviços dos EUA apresenta queda para 48,8 em junho – O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) publicou que o índice de gerente de compras (PMI) do setor não manufatureiro caiu para 48,8 em junho, ante 53,8 em maio. Com a contração, o indicador foi ao nível mais baixo desde maio de 2020. O resultado veio muito abaixo das projeções dos analistas, que estimavam uma queda a 52,5. A medida de atividade de negócios caiu para 49,6, após registrar 61,2 em maio. A medida de novas encomendas da pesquisa arrefeceu, passando de 54,1 em maio para 47,3 em junho.
PMI composto da zona do euro cai para 50,9 em junho – Conforme a pesquisa final divulgada nesta quarta-feira (3) pela S&P Global em parceria com o Banco HCOB, o PMI composto da zona do euro, que engloba serviços e indústria, recuou de 52,2 para 50,9 em junho, atingindo o menor patamar em três meses. O PMI de serviços recuou para 52,8 em junho, após registrar 53,2 em maio, também alcançando o menor nível em três meses. O PMI industrial do bloco, por sua vez, caiu de 47,3 em maio para 45,8 em junho.
Inflação anualizada na zona do euro desacelera para 2,5% em junho – Segundo dados preliminares divulgados nesta terça-feira (2) pelo Eurostat, o escritório de estatísticas da União Europeia, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro foi de 0,2% em junho, repetindo a variação observada em maio. Com isso, a taxa anualizada desacelerou de 2,6% para 2,5%. Os dados vieram em linha com as projeções dos analistas. O núcleo da inflação variou 0,3% em junho em relação ao mês de maio e se manteve em 2,9% na leitura anualizada.
Taxa de desemprego da zona do euro se mantém em 6,4% em maio – Conforme os dados com ajustes sazonais divulgados nesta terça-feira (2) pelo Eurostat, a taxa de desemprego da zona do euro se mantém na mínima recorde ao registrar 6,4% em maio, cerca de 11,078 milhões de pessoas, representando uma alta de 38 mil pessoas sem emprego em relação a abril.
PMI de serviços da China cai para 51,2, segundo Caixin – Conforme dados da pesquisa mensal da S&P Global em parceira com o Caixin Insight Group, o PMI do setor de serviços da China caiu para 51,2 em junho após registrar 54,0 em maio. O dado veio abaixo do esperado pelos analistas, que previam 53,4. Conforme a S&P Global, houve manutenção na tendência de alta de novas empresas no setor de serviços bem como as vendas para o exterior. Contudo, ressaltou a queda do nível de confiança de algumas empresas preocupadas com o aumento da concorrência e com condições econômicas mais fracas, especialmente para o próximo ano.
PMI industrial da China acelera para 51,8 em junho – Segundo os dados do Caixin/S&P Global, o PMI da indústria subiu de 51,7 em maio para 51,8 em junho. O dado superou as previsões dos analistas, que esperavam uma queda a 51,2. Conforme a pesquisa, o crescimento da produção industrial atingiu um pico de dois anos em junho. Além disto, o índice de encomendas, incluindo do exterior, permaneceu em expansão, ainda que em uma taxa menor. Ainda de acordo com a pesquisa, a demanda por bens de consumo e bens intermediários foi mais forte do que a demanda por bens de investimento.
Nacional:
Produção industrial cai 0,9% em maio, aponta IBGE – De acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (3), a produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio, após retração de 0,5% em abril. Com isso, o setor perdeu o ganho de 1,1% acumulado entre fevereiro e março deste ano. Em relação a maio de 2023, a indústria recuou 1,0% após avançar 8,4% em abril. Assim sendo, o setor industrial cresceu 2,5% nos cinco primeiros meses de 2024. No acumulado dos últimos 12 meses, o avanço foi de 1,3%, desacelerando o ritmo de crescimento em comparação com o resultado do mês de abril.
PMI industrial avança para 52,5 em junho – A S&P Global informou nesta segunda-feira (1) que o PMI do setor industrial do Brasil acelerou de 52,1 em maio para 52,5 em junho, refletindo um aumento mais forte da produção e dos estoques de insumos. Ainda conforme a pesquisa, o aumento das vendas na indústria brasileira foi contido pelas condições econômicas adversas como a fragilidade cambial e o adiamento de pedidos, sobretudo do setor agrícola, após a crise climática no Rio Grande do Sul. Outra dificuldade constatada pela pesquisa é a intensificação das pressões sobre os custos, decorrente da desvalorização do real frente ao dólar americano e perdas de safras.
PMI de serviços recua para 54,8 em junho – Segundo a S&P Global, o PMI do setor de serviços recuou de 55,3 em maio para 54,8 em junho. Com isso, o PMI composto avançou para 54,1 em junho, após registrar 54,0 em maio. Conforme a pesquisa, o ritmo de expansão de novos pedidos caiu ao nível mais baixo em cinco meses no setor de serviços. Esse recuo pode ser explicado pelo aumento nos custos de energia, alimentos, combustíveis, seguros, mão de obra e água observados no mês de junho ante ao mês anterior.
Brasil tem superávit comercial de US$ 6,7 bi em junho – O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informou, nesta quinta-feira (4), que a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 6,711 bilhões em junho. O resultado é 33,4% menor do que o saldo observado em junho de 2023, quando registrou US$ 10,1 bilhões. Contudo, o dado veio acima do saldo US$ 5,8 bilhões estimado pelo mercado. No mês, as exportações caíram 1,9%, a US$ 29,044 bilhões, enquanto as importações cresceram 14,4%, a US$ 22,333 bilhões. Além disso, na revisão trimestral de projeções para o ano, a pasta melhorou a estimativa oficial para o saldo de 2024, prevendo que a balança comercial fechará 2024 com um saldo positivo de US$ 79,2 bilhões, ante previsão anterior de US$ 73,5 bilhões. Apesar da melhora, o resultado projetado é 19,9% menor que o registrado em 2023, quando houve superávit de US$ 98,9 bilhões.
Ruído fiscal e monetário colaborou para pausa em cortes da Selic, diz Campos Neto – Em sua fala no fórum promovido pelo Banco Central Europeu (BCE) em Sintra, Portugal, nesta terça-feira (02), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o aumento de ruídos acerca das expectativas para as políticas fiscal e monetária contribuiu para a decisão do Banco Central de interromper o ciclo de cortes da taxa básica de juros ao manter a taxa Selic em 10,50% ao ano na última reunião do Copom. O presidente do BC argumentou que, além de avaliações sobre a expectativa de inflação e os preços de alimentos, os ruídos foram considerados. Campos Neto destacou também que observou um movimento de “sell-off” nas últimas semanas em países emergentes, apesar da melhora na curva de juros nos EUA.
Data Referência (28/06/2024 a 03/07/2024)
CDI: 0,16%
Dólar: 1,15%
Ibovespa: 1,09%
IDkA IPCA 2A: -0,31%
IMA-B: -0,33%
IMA-B 5: -0,19%
IMA-B 5+: -0,47%
IMA Geral Ex-C: -0,01%
IRF-M: 0,02%
IRF-M 1: 0,15%
IRF-M 1+: -0,02%
S&P 500: 0,99%
IPCA + 5,25%: 0,11%