No Brasil:
PIB cresce 0,4% no terceiro trimestre, abaixo do esperado. O PIB, divulgado nesta quinta (1), pelo IBGE, apresentou expansão de 0,4% no terceiro trimestre deste ano, ante resultado do trimestre anterior, e acumula alta de 3,0% nos últimos quatro trimestres e 3,2% no ano. O resultado veio abaixo da alta de 0,7% esperada pelo mercado.
Caged: Brasil cria empregos formais em outubro. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo de 159.454 carteiras assinadas em outubro. O dado de setembro ficou baixo das projeções. O consenso Refinitiv apontava a criação de 238 mil vagas.
Índice de Preços ao Produtor (IPP) cai em outubro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Índice de Preços ao Produtor (IPP) de outubro mostrou queda de 0,85%. Com isso, no acumulado no ano o índice chegou a 5,04% e em 6,50% em 12 meses, a 6,50%.
Confiança do comércio cai em novembro. Segundo o FGV/Ibre o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) caiu 10,8 pontos em novembro, ao passar de 98,0 para 87,2 pontos, atingindo seu menor patamar desde abril (85,9 pontos). O economista do FGV/Ibre, Rodolpho Tobler, disse em nota que a deterioração da confiança do comércio ocorre pelo segundo mês consecutivo e chama atenção pela intensidade e disseminação da sua queda.
Índice de Confiança de Serviços cai em novembro. Segundo p FGV/Ibre o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 5,4 pontos em novembro, para 93,7 pontos, menor nível desde março, quando atingiu 92,2 pontos. O indicador acumula perda de 8,0 pontos nos dois últimos meses.
Fluxo cambial total em novembro é positivo. Segundo o Banco Central (BC), depois de encerrar outubro com entradas líquidas de US$ 1,254 bilhão, o Brasil registrou fluxo cambial positivo de US$ 2,232 bilhões em novembro. O canal financeiro apresentou entradas líquidas de US$ 2,121 bilhões no período. Isso é o resultado de aportes no valor de US$ 42,255 bilhões e retiradas no total de US$ 40,134 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
Balança comercial fecha novembro com superávit. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, a balança comercial brasileira fechou novembro com superávit de US$ 6,68 bilhões, fruto de exportações de US$ 28,16 bilhões (+30,5%) e de importações de US$ 21,49 bilhões (-5,5%). No acumulado de janeiro a novembro, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 19,9% e somaram US$ 308,82 bilhões. As importações cresceram 25,5% e totalizaram US$ 250,80 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 58,02 bilhões, com crescimento de 0,7%.
PMI industrial do Brasil cai em novembro. Segundo o S&P Global Brazil Manufacturing, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do Brasil caiu pelo sexto mês consecutivo em novembro, para 44,3, dos 50,8 em outubro.
Indicador de incerteza sobe em novembro. Segundo a FGV, o Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) subiu 0,1 ponto na passagem de outubro para novembro, para 112,1 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IIE-Br ficou praticamente estável, pouco acima do nível confortável de incerteza (inferior aos 110 pontos). A estabilidade e manutenção do indicador em patamar elevado refletem o cenário de desaceleração econômica para o fim do ano e as incertezas em relação ao direcionamento da política econômica do próximo governo.
Vendas do comércio sobem em outubro. Segundo a Boa Vista, seu indicador de movimento do comércio mostra que as vendas varejistas no País avançaram 0,7% em outubro ante setembro, indicando tendência de alta para o quarto trimestre, após queda de 0,3% no terceiro trimestre em relação ao segundo. Na análise dos dados originais, houve avanço de 6,5% na comparação com outubro do ano passado.
Taxa de desemprego cai em outubro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil caiu para 8,3% no trimestre móvel encerrado em outubro, um resultado menor que o esperado pelo mercado, que previa uma taxa de desocupação de 8,5% segundo o consenso Refinitiv.
No Mundo:
PMI dos Estados Unidos cai em novembro. Segundo o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) de Chicago, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos caiu de 45,2 em outubro a 37,2 em novembro, informou nesta quarta-feira, 30, a instituição. O resultado veio bem abaixo da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que projetavam alta de 47,0%.
PMI industrial da Zona do Euro sobe em novembro. Segundo a S&P Global o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da Zona do Euro alcançou sua segunda alta seguida em novembro, subindo de 46,4 em outubro para 47,1 no último mês. No entanto, o resultado ainda se encontra abaixo da barreira de 50, o que mostra que a atividade manufatureira do bloco continua retraída.
PMI industrial da China cai em novembro. Segundo o Departamento Nacional de Estatísticas (NBS), o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) para o setor manufatureiro da China chegou a 48,0 em novembro, abaixo dos 49,2 em outubro.
PMI industrial global recua em novembro. Segundo o J.P. Morgan e pela S&P Global, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial global recuou para 48,8, o indicador em outubro tinha sido de 49,4.
CPI preliminar da Alemanha cai 0,5% em novembro. Segundo a Destatis, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha caiu 0,5% em novembro ante outubro e foi 10,0% maior que o do mesmo mês do ano passado. Em outubro de 2022, a taxa de inflação foi de 10,4%. O consenso Refinitiv era de deflação mensal de 0,2% e alta de 10,3% na comparação anual.
PIB da França cresce no 3º trimestre. Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos (Insee), o Produto Interno Bruto (PIB) da França avançou 0,2% no terceiro trimestre de 2022 ante o segundo trimestre deste ano. O resultado veio em linha com a leitura preliminar e com o consenso Refinitiv, que também previa alta de 0,2% no trimestre.
Protestos na China adicionam novo fator de incerteza. Mais incertezas vem rondando a China, com uma escalada no último fim de semana de protestos no país contra as políticas de Covid-zero gerando impactos no mercado. Autoridades de Xangai levantaram barreiras em torno de uma área central da cidade onde centenas de pessoas protestaram no fim de semana contra medidas rigorosas da Covid-19, enquanto manifestações contra o isolamento se espalhavam pela China.
China estende exclusão de tarifas a produtos de EUA e Canadá. O Ministério de Finanças da China anunciou que vai estender a exclusão de tarifas a “commodities relevantes” de Estados Unidos e Canadá, em medida que tomará efeito de 1º de dezembro deste ano a 31 de maio de 2023. Entre os produtos chineses cujo comércio não será tarifado pelos EUA, estão 81 itens de assistência médica relacionadas ao combate à covid-19.
Inflação na China em 2023. Segundo o presidente do banco central chinês (PBoC), Yi Gang, em discurso transmitido em vídeo durante uma conferência, a inflação na China provavelmente continuará moderada em 2023. Atualmente, a taxa de inflação da China está em torno de 2%, graças em especial à estabilidade dos preços de energia e às colheitas de alimentos, disse Yi.
Núcleo da inflação PCE dos EUA sobe em outubro. Segundo o Departamento de Comércio americano, o núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,2% em outubro na comparação mensal e 5% na anual. Com o resultado, o indicador ficou levemente abaixo da expectativa do mercado na base mensal (projeção de uma alta mensal de 0,3% e anual de 5,0%, segundo a Refinitiv).
Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem. Segundo o Departamento do Trabalho, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram 16 mil na semana encerrada em 26 de novembro, para 225.000. O consenso Refinitiv estava um pouco acima, com previsão de 235 mil.
Confiança do consumidor nos EUA cai em novembro. Segundo o The Conference Board, o índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos caiu de 102,2 em outubro para 100,2 em novembro. O resultado veio acima da expectativa de analistas: o consenso Refinitiv previa índice de 100.
Índice de confiança do consumidor da Zona do Euro melhora em novembro. Segundo a Comissão Europeia o índice de confiança do consumidor final da Zona do Euro teve uma melhora em novembro e foi a -23,90, ante um índice revisado de -27,50 verificado em outubro. Os números preliminares divulgados na semana passada também indicavam avanço para -23,90 e o dado veio em linha com o consenso Refinitiv, também de -23,90.
Sentimento econômico melhora na Zona do Euro em novembro. Segundo a Comunidade Europeia, o Indicador de Sentimento Econômico (ESI, na sigla em inglês) subiu 1 ponto em novembro tanto para a Zona do Euro como para a União Europeia como um todo, para 93,7 e 92,2, respectivamente.
PPI da Zona do Euro cai em outubro. Segundo o Eurostat, escritório de estatísticas da União Europeia, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro caiu 2,9% em outubro ante setembro e alcançou 30,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo o consenso Refinitiv, os analistas previam uma deflação menor no mês, de 2%, e um dado mais forte no ano, de 31,5%.
Desemprego na Zona do Euro cai em outubro. Segundo a Eurostat, o escritório de estatística da União Europeia, a taxa de desemprego na Zona do Euro caiu ligeiramente entre setembro e outubro, de 6,6% para 6,5%, de acordo com dados com ajustes sazonais divulgados. O resultado veio um pouco abaixo do consenso Refinitiv (6,6%). Também foi menor que os 6,6% verificados em outubro de 2021.
Vendas varejistas na Alemanha recuam em outubro. Segundo a Destatis, o departamento federal de estatísticas, o volume das vendas varejistas na Alemanha em outubro caiu 2,8% em termos reais (ajustados pelo preço) em outubro em relação a setembro. O consenso Refinitiv aponta para declínio bem menor na comparação mensal, de 0,6%.