Análise Técnica – 26.01.24

Comparativo

Janeiro: 0,31%

Dezembro: 0,40%

Novembro: 0,33%

Ano: 0,31%

Últimos 12 meses: 4,47%

 

Maior impacto positivo

Alimentação e bebidas: 0,32 p.p.

 

Maior impacto negativo

Transportes: -0,24 p.p.

 

IPCA-15 de janeiro desacelera e fecha janeiro em 0,31%.

O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial do país, objetiva divulgar a variação dos preços no varejo, a qual impacta diretamente no custo de vida da população. O índice registrou um avanço de 0,31% em janeiro, interrompendo a tendência de aceleração observada desde outubro, quando subiu 0,21%, seguido por 0,33% em novembro e 0,40% em dezembro. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (26), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, revelando um dado abaixo do esperado pelo consenso da LSEG, que estimava uma inflação mensal de 0,47%.

Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,47%, comparado aos 4,72% observados nos 12 meses até dezembro. Para essa leitura, o consenso dos analistas estava em 4,63%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, sete registraram alta em janeiro. A maior variação (1,53%) e o maior impacto (0,32 p.p.) vieram do grupo de Alimentação e bebidas, com o avanço dos preços de alguns alimentos, especialmente a batata-inglesa, que subiu 25,95% e exerceu o maior impacto positivo individual no mês (0,05 p.p.). Já o grupo alimentação fora do domicílio (0,24%), desacelerou em relação a dezembro (0,53%).

Por outro lado, o grupo Transportes registrou queda em janeiro, com variação de -1,13% e impacto de -0,24 p.p. no índice geral. A passagem aérea, com queda de 15,24%, registrou o maior impacto individual negativo do mês (-0,16 p.p.). Em relação aos combustíveis (-0,63%), houve recuo nos preços do etanol (-2,23%), do óleo diesel (-1,72%) e da gasolina (-0,43%), enquanto o gás veicular (2,34%) registrou alta.

Conforme indicado no Boletim Focus publicado na última segunda-feira (22), as projeções apontam para uma inflação de 3,86% no encerramento de 2024 e 3,50% em 2025.

 

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