Comparativo
Julho: 0,12%
Junho: -0,08%
Maio: 0,23%
Ano: 2,99%
Últimos 12 meses: 3,99%
A alta do índice ficou acima das estimativas, segundo consenso Refinitiv, que projetava 0,07% para o índice mensal e 3,93% no acumulado de doze meses.
Maior impacto positivo
Transportes: 0,31 p.p.
Maior impacto negativo
Habitação: -0,16 p.p.
IPCA de julho tem alta de 0,12%
O IPCA de julho apresentou inflação de 0,12%, marcando a primeira alta no acumulado de doze meses desde junho de 2022. O resultado veio acima das projeções do mercado, que estimava alta de 0,07% no mês. O índice acumula 2,99% no ano e 3,99% no acumulado de doze meses.
Seis dos nove itens apresentaram inflação e puxaram o índice geral para cima, sendo a alta mais relevante a variação de 1,50% em Transportes, que impactou o índice geral em 0,31 p.p.. Já o maior impacto negativo veio de Habitação, impactando o índice em -0,16 p.p. ao variar -1,01%. O grupo de Alimentação e bebidas, que tem maior representatividade no índice, teve deflação de 0,46%, causando um impacto de -0,10 p.p. no índice geral.
Entre os grupos que apresentaram inflação estão, além de Transportes, Despesas pessoais, Saúde e cuidados pessoais, Educação e Artigos de residência, que tiveram alta de 0,38%, 0,26%, 0,13% e 0,04%, respectivamente.
O resultado do grupo de Transportes, o maior responsável pela alta do índice, foi puxado pela alta da gasolina, subitem de maior peso individual no índice, que subiu 4,75% no mês, em virtude da reoneração de tributos federais. O etanol, gás veicular e óleo diesel também subiram 1,57%, 3,84% e 1,37%, respectivamente. Outro fator que também afetou o grupo foi o término do programa de descontos de veículos, causando alta de 1,65% no segmento.
Julho marcou o fim da sequência de 12 meses de redução na inflação acumulada, movimento que já era esperado, haja vista o fim da contabilização dos três meses de deflação de 2022, que estava puxando o índice para baixo. O Boletim Focus divulgado na última segunda-feira (7), manteve a projeção de inflação em 4,84% para 2023. As expectativas agora estão relacionadas a como o Copom interpretará os novos indicadores e como prosseguirá nas decisões das próximas reuniões.
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