Internacional
Inflação dos EUA desacelera para 2,3% em abril – O Departamento do Trabalho informou, nesta terça-feira (13), que o índice de preços ao consumidor anual dos Estados Unidos desacelerou de 2,4% em março para 2,3% em abril, devido à queda nos preços dos combustíveis. Este foi o menor aumento de preços em 12 meses desde fevereiro de 2021. Na base mensal, o IPC subiu 0,2%, ante recuo de 0,1% no mês anterior. Os dados de abril vieram abaixo das estimativas do mercado, que esperava uma alta mensal de 0,3% e anual de 2,4%. O núcleo do indicador, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 0,2% em abril e foi a 2,8% em 12 meses.
Produção industrial dos EUA fica estável em abril – Segundo dados publicados nesta quinta-feira (15) pelo Federal Reserve, a produção industrial dos Estados Unidos ficou estável em abril, após recuar 0,3% em março. O dado ficou abaixo da expectativa dos analistas, que estimavam aumento de 0,1%. Já nos 12 meses terminados em abril, a produção industrial americana avançou 1,5%. A utilização da capacidade da indústria caiu para 77,7% em abril, abaixo de 77,8% em março e da projeção em igual valor.
EUA e China concordam em reduzir tarifas recíprocas – Em comunicado conjunto publicado pelos dois países nesta segunda-feira (12), os Estados Unidos e a China concordaram em reduzir drasticamente as tarifas sobre os produtos um do outro por um período inicial de 90 dias. O anúncio ocorreu após um fim de semana de negociações comerciais intensas em Genebra, Suíça, por autoridades das duas maiores economias do mundo. Com a decisão, até 14 de maio, os EUA reduziriam temporariamente suas tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto a China reduziria seus impostos sobre importações americanas de 125% para 10%, de acordo com o comunicado. Ambos os lados afirmaram que reconhecem “a importância de uma relação econômica e comercial sustentável, de longo prazo e mutuamente benéfica”, além de concordarem em estabelecer “um mecanismo para dar continuidade às discussões sobre as relações econômicas e comerciais”.
PIB da zona do euro cresce abaixo do esperado no primeiro trimestre – Conforme dados divulgados pela Eurostat nesta quinta-feira (15), o Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2025 cresceu 0,3%, abaixo da estimativa de 0,4%. Todavia, ainda assim, foi uma melhora em relação ao trimestre anterior, quando houve expansão de 0,2%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a economia do bloco avançou 1,2%, repetindo a taxa registrada no último trimestre de 2024, em linha com o que o Banco Central Europeu considera o potencial do bloco.
Novos empréstimos na China têm queda em abril – Conforme dados publicados nesta quarta-feira (14) pelo Banco Popular da China, os bancos do país reduziram drasticamente a concessão de empréstimos em abril, em meio às incertezas sobre tarifas dos EUA antes de os dois lados anunciarem uma trégua comercial no começo desta semana. Em abril, os bancos chineses liberaram 280 bilhões de yuans (US$ 38,9 bilhões) em novos empréstimos, após repassarem 3,64 trilhões de yuans em março, ficando bem abaixo da expectativa de 725 bilhões de yuans em empréstimos. O financiamento social total, uma medida mais ampla do crédito na economia chinesa, diminuiu para 1,16 trilhão de yuans em abril, ante 5,89 trilhões de yuans em março. Já a base monetária da China, por sua vez, teve alta anual de 8% em abril, superando a taxa de 7% de março e a projeção do mercado, de 7,4%.
China ampliará apoio financeiro à inovação científica e tecnológica – De acordo com um conjunto de diretrizes emitidas nesta quarta-feira (14), por sete autoridades do país, a China ampliará seu apoio financeiro à inovação científica e tecnológica com o objetivo de reforçar a autonomia e a competitividade científico-tecnológica. O documento – emitido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, pelo Banco Popular da China, pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma e por outras autoridades – propõe 15 medidas concretas para promover serviços financeiros para a inovação científica e tecnológica, incluindo aquelas para impulsionar o investimento de risco, o fornecimento de crédito e o apoio de seguros. Entre os esforços para atender às principais estratégias do país no campo da ciência e da tecnologia, a China aumentará o apoio financeiro para empresas responsáveis por importantes projetos nacionais de tecnologia e ciência e para pequenas e médias empresas voltadas ao segmento. A medida ocorre quando o país intensifica seus esforços para reduzir a dependência de tecnologia estrangeira.
Nacional
Taxa de desemprego no 1º trimestre foi de 5,7% para homens e 8,7% para mulheres – De acordo com osdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego entre as mulheres permaneceu consideravelmente mais elevado do que entre os homens no Brasil no primeiro trimestre de 2025. Segundo a pesquisa, a taxa de desemprego foi de 5,7% para os homens e de 8,7% para as mulheres. Na média nacional, a taxa de desemprego foi de 7% no período. Por cor ou raça, a taxa de desocupação ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 5,6%, inferior ao resultado para os pretos (8,4%) e pardos (8%). Já a taxa de desemprego para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 11,4%, quase o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 3,9%.
Banco Central publica a Ata do Copom – Conforme a Ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta terça-feira (13), os diretores do Banco Central (BC) observam um cenário de incerteza, especialmente externa, que demanda “cautela adicional” e flexibilidade sobre a condução da política monetária. Na Ata, o Comitê afirmou que os juros altos têm contribuído para a moderação do crescimento, com efeitos no mercado de crédito, nas sondagens empresariais, no mercado de câmbio, nos balanços das empresas, assim como na moderação de alguns indicadores de atividade e de mercado de trabalho. Em um trecho do comunicado, o colegiado destacou que o cenário para a inflação “segue sendo marcado por expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho. Tal cenário prescreve uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período prolongado para assegurar a convergência da inflação à meta”. O BC deixou em aberto os seus próximos passos na condução da política monetária. Contudo, as apostas do mercado financeiro se dividem entre a manutenção em 14,75% no encontro de junho ou mais uma alta de 0,25 ponto percentual, para 15% a.a..
IGP-10 cai 0,01% em maio – Após variação positiva de 0,22% em abril, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou queda de 0,01% em maio, puxado pela baixa dos preços de matérias-primas brutas, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgados nesta sexta-feira (16). Com o resultado, o índice acumula alta de 1,22% no ano e de 7,54% nos últimos 12 meses. A queda mensal surpreendeu os analistas, que previam alta de 0,17%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,17% após recuar 0,47% em abril. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,42%, repetindo a taxa registrada no mês anterior. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,43%, levemente abaixo da taxa de 0,45% no mês anterior.
Volume de serviços varia 0,3% em março – Segundo os dados divulgados nesta quarta-feira (14) pelo IBGE, o volume de serviços registrou alta de 0,3% em março, abaixo da expectativa de avanço de 0,4% e do crescimento de 0,9% registrado em fevereiro. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o volume de serviços subiu 1,9%, abaixo da expectativa de 2,1%. O volume de serviços no Brasil voltou a crescer no final do primeiro trimestre, mas mostrou desaceleração e ficou ligeiramente abaixo do esperado em março, em um cenário de esperada desaceleração da economia e juros elevados.
Brasil tem fluxo cambial positivo de US$ 1,075 bilhão em maio – De acordo com dados preliminares publicados nesta quarta-feira (14) pelo Banco Central, o Brasil registrou fluxo cambial total positivo de US$1,075 bilhão em maio, até o dia 9. O movimento foi puxado pela via comercial, que apresentou saldo positivo de US$1,424 bilhão. Pelo canal financeiro, houveram saídas líquidas de US$349 milhões no mesmo período. Na semana compreendida entre os dias 05 e 09 de maio, o fluxo cambial total foi positivo em US$961 milhões. Já no acumulado do ano até 09 de maio, o Brasil registra fluxo cambial total negativo de US$7,637 bilhões.
Data Referência (09/05/2025 até 15/05/2025)
CDI: 0,27%
Dólar: -0,94%
Ibovespa: 2,28%
IDkA IPCA 2 Anos: 0,35%
IMA Geral ex-C: 0,18%
IMA-B: 0,29%
IMA-B 5: 0,32%
IMA-B 5+: 0,28%
IRF-M: -0,20%
IRF-M 1: 0,26%
IRF-M 1+: -0,41%
S&P 500 (Moeda Original): 4,47%
IPCA+5,62%: 0,20%