Internacional:
Produto Interno Bruto dos Estados Unidos no 1º trimestre é revisado para baixo – Conforme informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira (30), o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados cresceu 1,3% no primeiro trimestre de 2024, a uma taxa anualizada. O dado veio abaixo dos 1,6% estimados previamente e consideravelmente menor do que o ritmo de 3,4% registrado no último trimestre de 2023. Esse crescimento mais lento do que o estimado anteriormente veio seguido das revisões para baixo dos gastos dos consumidores e após os dados das vendas no varejo e dos gastos com equipamentos se mostrarem mais fracos.
PCE avança 0,3% em abril, em linha com o esperado – O índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE, em inglês) avançou 0,3% em abril, em linha com o projetado por analistas. Em doze meses, o indicador acumula 2,7%. O núcleo do PCE, por sua vez, avançou 0,2% no mês, desacelerando após 0,3% em março, e acumula 2,8% em doze meses. No que tange aos grupos que compõem o PCE, os preços de bens avançaram 0,2% e de serviços 0,3%. O indicador permanece acima da meta de 2,0% do banco central dos Estados Unidos.
Confiança do consumidor nos EUA volta a crescer em maio – Segundo dados da pesquisa divulgada pelo The Conference Board nesta terça-feira (28), o índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos subiu para 102,0 em maio, após registrar 97,5 em abril, demonstrando melhora depois de três meses de queda. No que se refere ao indicador de situação atual, que leva em conta a avaliação dos consumidores a respeito da conjuntura das empresas e do mercado de trabalho, houve crescimento, passando de 140,6 em abril para 143,1 em maio. Já o índice de expectativas, que considera as perspectivas dos consumidores no curto prazo, cresceu para 74,6, ante 68,8 no mês passado.
Indústria da China recua de forma inesperada com persistência de crise imobiliária – O National Bureau of Statistics (NBS) divulgou nesta sexta-feira (31) que, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) do setor industrial arrefeceu para 49,5 em maio, ante 50,4 em abril. O dado veio abaixo do patamar de estabilidade estimado pelos analistas e da marca de 50, demonstrando contração da atividade industrial. O PMI industrial abaixo do estimado se soma aos demais indicadores divulgados recentemente que demonstram dificuldades da economia chinesa para se recuperar em meio à continuidade da crise imobiliária no país.
Inflação da zona do euro acelera e sobe 2,6% em maio na base anual – A Eurostat, agência oficial de estatísticas da União Europeia, publicou nesta sexta-feira (31) que, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro avançou 2,6% na comparação anual, conforme dado preliminar de maio, acelerando após 2,4% em abril. O resultado veio acima do estimado pelos analistas, que esperavam um avanço de 2,5%. Na leitura mensal, o CPI registrou 0,2%, acima da variação de 0,1% estimada pelos analistas. No que se refere ao núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 0,4% no mês e houve aceleração na comparação anual, de 2,7% em abril para 2,9% em maio.
Preços no atacado na Alemanha caem 1,8% em abril – Segundo dados divulgados nesta terça-feira (28) pelo Destatis, o escritório federal de estatísticas da Alemanha, os preços de venda no comércio atacadista do país sofreram queda de 1,8% em abril, ante o mesmo mês de 2023. O dado de abril também indica uma queda em menor intensidade quando comparado a março de 2024, quando registrou queda de 2,6%. Na leitura mensal, os preços no atacado subiram 0,4%, acelerando após alta de 0,2% em março. A queda anual do indicador foi puxada pelos preços de produtos químicos (-17,9%), que também caíram na leitura mensal em -1,5%. Além disso, a queda dos preços também foi observada em itens como cereais, tabaco não manufaturado, sementes e alimentos para animais (-12,2%), metais e minérios metálicos (-7,2%), resíduos e sucata (-6,8%) e leite, produtos lácteos, ovos, gorduras e óleos comestíveis (-6,3%).
Nacional:
IGP-M sobe 0,89% em maio – A Fundação Getúlio Vargas (FGV) publicou, nesta quarta-feira (29), que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,89% em maio, acelerando após avançar 0,31% em abril. Com esse resultado, o IGP-M acumula alta de 0,28% no ano e queda de 0,34% nos últimos 12 meses. Em maio de 2023, o índice havia registrado variação de -1,84% no mês e acumulava queda de 4,47% em 12 meses. Em maio, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 1,06%, acelerando após 0,29% no mês anterior. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou de 0,32% em abril para 0,44% em maio. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou uma alta de 0,59% em maio, após 0,41% no mês anterior.
IPCA-15 acelera para 0,44% em maio – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (28) o IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, que subiu 0,44% em maio, após registrar 0,21% em abril. Em maio, o IPCA-15 foi de 3,70% em 12 meses, abaixo dos 3,77% observados na mesma leitura em maio do ano passado. Os dados vieram abaixo da projeção dos analistas, que estimavam 0,49% no mês e 3,75% em 12 meses. No mês, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito auferiram resultados positivos, com destaque para Saúde e cuidados pessoais, que subiu 1,07%, influenciado pela alta nos preços dos produtos farmacêuticos (2,06% e 0,07 p.p. de impacto), e para o grupo Transportes, que avançou 0,77%, puxado pela variação nos preços das passagens aéreas (6,04%) e da gasolina (1,90%), que impactou em 0,09% p.p. o índice geral.
Brasil gera 240 mil empregos formais em abril – De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira (29), o Brasil criou 240.033 novas vagas formais de trabalho em abril. O número veio acima do esperado pelos analistas, que previam a criação líquida de 216,9 mil empregos. O dado de abril é resultado de 2.260.439 admissões e de 2.020.406 desligamentos. Com isso, a quantidade total de postos de trabalho formais ativos atingiu 46,475 milhões, correspondendo a uma variação positiva de 0,52% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano até abril, o saldo de novos empregos formais foi de 958.425 vínculos, decorrentes de 8.904.070 admissões e 7.945.645 desligamentos. Nos últimos 12 meses, foi registrado o total de 1,701 milhão de empregos, derivado de 24.179.955 admissões e de 22.478.005 desligamentos.
Governo central tem superávit primário de R$ 11,1 bi em abril – Segundo informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira (28), o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou superávit primário de R$ 11,1 bilhões em abril. No mesmo mês do ano passado, foi observado um saldo positivo de R$ 15,6 bilhões. O dado veio abaixo do superávit de R$ 13,35 bilhões estimado pelos analistas. Com o resultado do mês de abril, o acumulado do primeiro quadrimestre de 2024 foi positivo, em R$ 30,605 bilhões, todavia, abaixo dos R$ 46,849 bilhões registrados no mesmo período de 2023. O governo central acumula déficit de R$ 253,4 bilhões em 12 meses, em valor corrigido pela inflação, equivalente a 2,23% do PIB.
Dívida bruta do Brasil vai a 76,0% do PIB em abril – O Banco Central divulgou nesta quarta-feira (29) que a dívida pública bruta do país como proporção do PIB foi de 76,0% em abril, ante 75,7% registrada no mês anterior. Já a dívida líquida foi a 61,2%, de 61,1%, na mesma comparação. No mês, o setor público consolidado teve um superávit primário de R$ 6,688 bilhões, consideravelmente menor do que o esperado por analistas, que previam um saldo positivo R$ 14,8 bilhões em abril.
Câmara aprova taxação de 20% em compras internacionais de até US$ 50 – Os deputados determinaram, nesta terça-feira (28), uma taxação de 20% de imposto de importação sobre as compras internacionais de até US$ 50. A decisão veio após um acordo entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decorrente de semanas de impasse entre os parlamentares. A medida trata-se de uma demanda do setor varejista do Brasil, que compreende a isenção às empresas estrangeiras como uma competição desleal, visto que atualmente o e-commerce internacional conta somente com a cobrança de 17% de ICMS sobre suas vendas. A alíquota de 20% sobre o e-commerce estrangeiro se apresenta como um “meio-termo”, substituindo a taxação inicial de 60% sobre mercadorias provenientes do exterior que custam até US$ 50. Todavia, a alíquota de 60% se mantém para produtos mais caros. Vale destacar também que há um limite para as remessas, de até US$ 3 mil.
Data Referência (24/05/2024 a 30/05/2024)
CDI: 0,16%
Dólar: 1,03%
Ibovespa: -1,62%
IDkA IPCA 2A: 0,04%
IMA-B: -0,21%
IMA-B 5: 0,06%
IMA-B 5+: -0,47%
IMA Geral Ex-C: -0,01%
IRF-M: -0,12%
IRF-M 1: 0,13%
IRF-M 1+: -0,24%
S&P 500: -0,02%
IPCA + 5,25%: 0,13%
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